Réveillon: limitação de turistas em Noronha obriga setor a fazer readequações

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Dezembro chegou com a expectativa de crescimento do turismo em Fernando de Noronha. Entretanto, este é o primeiro fim de ano em que está em vigor o acordo de gestão compartilhada da ilha, assinado em março entre os governos do estado e federal. O documento prevê limitação do turismo em 132 mil pessoas ao ano e 11 mil visitantes ao mês.

Os empresários locais debateram o que esperam do movimento no setor no réveillon na reunião do Conselho de Turismo (Contur), na quinta-feira (30). O presidente do conselho, Haryton Almeida, disse que para obter bons resultados serão necessárias readequações.

“O problema é que, hoje, Noronha tem muitos equipamentos [locais de hospedagem] e o turismo está limitado. Quando existe muita oferta e a procura é a mesma, esse bolo vai ser mais distribuído. Tem muita gente reclamando que não lotou no Réveillon. Muitas pessoas ainda esperam pelos turistas do final do ano”, disse presidente do Contur.

Haryton Almeida afirmou que os empresários estão se adaptando à situação. “Algumas pessoas trabalhavam com pacotes fechados de uma semana e agora vendem diárias avulsas”, falou o presidente do Conselho de Turismo.

Almeida disse, ainda, que com os novos tempos, os preços foram readequados.

“Em alguns casos existiam preços abusivos, como a diária de um buggy que passava de R$ 300 para R$ 1.000 no Réveillon. Havia diárias de pousadas que custavam R$ 600 e eram vendidas a R$ 1.500. Isso não pode ser mais assim, as pessoas precisam se adaptar a realidade. Não há necessidade de ganhar tudo num período só”, avaliou Haryton Almeida.

G1