Janeiro Verde – de prevenção e conscientização ao Câncer de Colo do Útero – chama atenção aos cuidados para se evitar a doença

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A Campanha Janeiro Verde – de prevenção e conscientização ao Câncer de Colo do Útero – chama atenção aos cuidados para se evitar a doença causada pela infecção persistente do Papilomavírus Humano (HPV). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa é a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres do Brasil e o terceiro tipo de tumor mais frequente no país, ficando atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. Por isso a importância de se prevenir, como afirma a médica oncologista Maria Luiza Ludermir, do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), em Caruaru, Pernambuco.

Como a principal via de contágio do HPV é a sexual, a prevenção pode ocorrer através da vacinação de crianças com idades entre 9 e 14 anos; uso de preservativo; assim como a realização periódica do exame ginecológico Papanicolau e de outros exames que podem identificar o HPV. A Infecção Sexualmente Transmissível – IST – comum acomete aproximadamente 54,6% dos jovens entre os 16 e 25 anos.

Apesar de ser um tipo de câncer que se pode prevenir, o Câncer de Colo do Útero ainda é um dos mais prevalentes no Brasil. Por isso a importância de se fazer o rastreio. “Não faz sentido ter a possibilidade de se prevenir e não se buscar os meios para isso. Se a gente identifica o HPV que seja do tipo que vá causar câncer, a gente pode destruir a lesão pré-maligna e evitar que o câncer chegue. Por isso a importância da mulher realizar o exame, anualmente, por duas vezes, a partir dos 25 anos de idade, caso já tenha iniciado a atividade sexual. Caso o exame dê negativo, deve ser repetido a cada três anos, até os 64 anos de idade”, explica a médica oncologista Maria Luiza Ludermir.

Sobre a chance de cura do Câncer de Colo do Útero, quanto mais precoce a descoberta, melhor. “Infelizmente, no Brasil, mais de 50% a 60% dos casos são diagnosticados localmente em estágio avançado, por vezes já atingindo outros órgãos. Em estágio inicial, a chance de cura é de 80% a 90%. Em estágio avançado, esse índice cai para de 20% a 30%”, adverte a médica oncologista.

Também é importante ficar atento a sinais como corrimento com odor forte, sangramento após relação sexual ou fora do período menstrual; dor abdominal; inchaço nas pernas; perda de apetite e de peso. “Ao identificar esses sinais, é importante buscar ajuda médica”, finaliza a oncologista.

Assessoria de Imprensa