Ministério da Saúde amplia faixa etária da vacina contra a dengue em doses prestes a vencer; pessoas de 4 a 59 anos podem ser vacinadas

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O Ministério da Saúde autorizou, na quarta-feira (17), os municípios que ainda tiverem com um alto número de doses de vacinas contra a dengue a vencer em 30 de abril a ampliarem a vacinação para a faixa etária de 6 a 16 anos.

As doses próximas ao vencimento fazem parte do quantitativo de imunizantes doados ao Brasil em fevereiro. O ministério anunciou que “adotou uma estratégia temporária para aplicação das vacinas da dengue que estão próximas ao vencimento”.

Caso os municípios permaneçam com baixa adesão na campanha de vacinação, as doses próximas ao vencimento ainda poderão ser ampliadas ao público especificado na bula da vacina da dengue, que vai dos 4 aos 59 anos. Essa medida só deverá adotada em caso de necessidade, para que não haja perda do imunizante.

As pessoas que forem contempladas por meio deste plano de ação terão a segunda dose garantida, de acordo com o Ministério da Saúde.

“Precisamos lembrar que essa estratégia é apenas para as vacinas que possuem prazo de validade em 30 de abril. Ou seja, as cidades que não tiverem mais doses desse lote permanecem com o público recomendado anteriormente, de 10 a 14 anos”, afirma Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações.

Anteriormente, o Ministério da Saúde já havia orientado aos estados que as doses próximas ao vencimento fossem redistribuídas internamente para outros municípios.

A pasta adquiriu todo o estoque disponível de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025. Até o final deste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além da doação de 1,3 milhão de doses. A estimativa é que isso assegure a vacinação de 3,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.

“As vacinas são um importante instrumento para conter o avanço da dengue no Brasil. No entanto, diante da pouca oferta de doses por parte da fabricante, o foco segue na eliminação dos criadouros do mosquito”, diz o Ministério da Saúde por meio de comunicado.

G1