Cerca de 40% da população brasileira apresenta ao menos um sintoma de DTM

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Sintoma mais comum da condição é a dor nos músculos da mastigação ou nas articulações temporomandibulares, como destaca cirurgião dentista e ortodontista Pedro Miranda, membro da SBED (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor)

Dores constantes na boca, cabeça, face, pescoço ou mandíbula, que atingem o sistema mastigatório, podem ser um indício de disfunção temporomandibular (DTM). Essa é considerada, inclusive, a causa mais prevalente de dor orofacial não dental. Para se ter uma ideia, aproximadamente 40% da população brasileira apresenta ao menos um sintoma de DTM. As mulheres são praticamente cinco vezes mais afetadas pela DTM do que os homens e os casos são mais frequentes entre a população com idade entre 20 e 50 anos. O tratamento é indicado para apenas 10% dos casos, no entanto.

A disfunção temporomandibular é o conjunto de distúrbios agudos ou crônicos que acometem os músculos mastigatórios, articulações temporomandibulares ou a combinação das duas estruturas. O cirurgião dentista e ortodontista Pedro Miranda – especialista em DTM e Dor Orofacial, além de ser membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) e fazer parte da Comissão de Odontologia do Sono do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO – PE) – destaca que o sintoma mais comum da condição é a dor nos músculos da mastigação ou nas articulações temporomandibulares. “Os pacientes se queixam de limitação no movimento da mandíbula, dor muscular mastigatória, dor na articulação temporomandibular (ATM), além da limitação ou desvio da abertura bucal e ruídos articulares. É comum que apresentem comorbidades associadas a outras alterações sistêmicas, a exemplo da fibromialgia e da síndrome do pânico, bem como às cefaleias primárias, a exemplo das enxaquecas e cefaleia tensional”.

O especialista explica que as causas iniciadoras da DTM são multifatoriais. “Um trauma na face ou sobrecarga nos músculos mastigatórios e articulações, por exemplo. Há ainda aspectos psicológicos, sistêmicos ou ligados à própria mordida do paciente”. O ortodontista acrescenta que entre os fatores que influenciam na progressão ou na remissão da DTM estão os comportamentais, sociais e emocionais.

O ortodontista Pedro Miranda afirma que é possível encontrar o alívio da dor e melhorar a qualidade de vida do paciente com DTM. “Os membros da SBED participam, constantemente, de palestras e congressos, além de se reunirem mensalmente para compartilhar pesquisas científicas de ponta, bem como saber o que há de melhor no tratamento do diagnóstico da dor orofacial”. O tratamento da DTM é considerado multidisciplinar, passando pelo aconselhamento, uso de placas, fisioterapia, terapia fonoaudiológica, medicamentos, entre outros.

Pedro Miranda é formado, há 27 anos, em Odontologia. É especialista em DTM (Disfunção Temporomandibular) e Dor Orofacial; Ortodontia (aparelho fixo, aparelho estético – porcelana e alinhadores – Invisalign e Uniclin); Professor de Ortodontia, DTM e Dor Orofacial, com experiência em Odontologia do Sono (Ronco e Apneia), além de Bruxismo. Faz parte da Comissão de Odontologia do Sono do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO – PE), junto com as profissionais Sandra Jordão, Ana Regina da Matta, Eleonora Burgos, Renata Grinfeld e Vânia Cristina.

 

Assessoria de Imprensa