Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, mas, em 2024, também traz à tona a importância da prevenção do câncer de colo do útero. A campanha busca promover a informação e a detecção precoce, fundamentais para aumentar as chances de cura. Este ano, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima aproximadamente 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, que é o tipo mais comum entre as mulheres, representando cerca de 29% de todos os diagnósticos.
O mastologista credenciado da São Gabriel, Yvson Cavalcanti, explica a frequência necessária para a realização de mamografias e outros exames de rastreamento. “A mamografia deve ser iniciada aos 40 anos, com exames anuais subsequentes. Caso haja histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, a primeira mamografia deve ser feita 10 anos antes da idade em que essa parente foi diagnosticada”, ressalta.
No que diz respeito ao câncer de colo do útero, os dados também são alarmantes. O Brasil registra cerca de 16 mil novos casos anualmente, e a doença continua a ser uma das principais causas de morte entre mulheres jovens. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é o principal fator de risco, e a vacina, além do exame preventivo (Papanicolau), são essenciais para a prevenção. A ginecologista credenciada da São Gabriel, Rebeca Avelar, destaca os desafios enfrentados na prevenção e tratamento do câncer de colo do útero. “A falta de procura das mulheres para a vacinação e exames de rastreio é um grande obstáculo. Cerca de 80% das pessoas sexualmente ativas terão contato com o HPV, mas podemos prevenir essa infecção com a vacina a partir dos 9 anos”, afirma.
A detecção precoce é fundamental para ambos os tipos de cânceres. Recomenda-se que mulheres a partir dos 40 anos realizem mamografias anualmente, e que o exame de Papanicolau seja feito regularmente a partir dos 25 anos. O mastologista Yvson Cavalcanti também ressalta a importância da detecção precoce no câncer de mama. “Os tumores detectados precocemente têm um alto índice de cura, que pode chegar a 96%. As cirurgias são menores, permitindo a conservação da mama, com opções de tratamento conservador ao invés da mastectomia”, conclui.
Assessoria de Imprensa