A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento e na gestão de problemas respiratórios associados ao câncer, contribuindo significativamente para a qualidade de vida dos pacientes. Anna Beatriz, fisioterapeuta da equipe multidisciplinar do NOA – Núcleo de Oncologia do Agreste, em Caruaru, Pernambuco, destaca a importância dessa abordagem. As técnicas de fisioterapia não só ajudam a melhorar a capacidade respiratória e a função pulmonar, mas também oferecem suporte essencial para a reabilitação e o bem-estar geral dos pacientes oncológicos.
A fisioterapeuta Anna Beatriz ressalta que, para pacientes com câncer, a fisioterapia respiratória desempenha um papel fundamental na restauração da função pulmonar e no tratamento de complicações respiratórias graves, como pneumonia e atelectasias. Segundo Beatriz, essas intervenções não apenas promovem a recuperação das funções pulmonares comprometidas, mas também são essenciais no alívio de sintomas debilitantes, como a dispneia – conhecida como falta de ar. “Além de melhorar a capacidade respiratória, a fisioterapia respiratória ajuda a aliviar o desconforto associado à falta de ar, resultando em uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes e contribuindo para um processo de recuperação mais eficaz,” completa a especialista.
Anna Beatriz destaca que sintomas respiratórios como dispneia e complicações pulmonares não são exclusivos do câncer de pulmão, mas também podem ocorrer em pacientes com câncer de outros órgãos. Ela explica que esses problemas respiratórios podem surgir não apenas como uma consequência direta da doença oncológica, mas também podem estar relacionados aos efeitos colaterais dos tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia. “Além disso, esses sintomas podem se agravar em pacientes que já possuem doenças respiratórias pré-existentes. A abordagem fisioterapêutica, portanto, torna-se ainda mais importante para gerir e aliviar as complicações, melhorando o conforto e a qualidade de vida dos pacientes durante todo o tratamento,” considera a fisioterapeuta.
Diante disso, a profissional defende que a fisioterapia respiratória é uma componente indispensável dentro do cuidado multidisciplinar em oncologia. “A fisioterapia respiratória desempenha um papel vital no manejo dos pacientes em tratamento oncológico, especialmente quando esses enfrentam doenças respiratórias associadas ou agravadas pelo tratamento. Ela não só ajuda na manutenção e melhora da função pulmonar, mas também é crucial para a gestão dos sintomas e para o suporte geral à saúde respiratória do paciente,” orienta Anna Beatriz. Ela enfatiza que integrar a fisioterapia respiratória ao plano de cuidados não apenas melhora a resposta ao tratamento oncológico, mas também promove um alívio significativo dos sintomas e contribui para uma recuperação mais equilibrada e confortável.
NOA – Com uma trajetória de 14 anos de atuação em Caruaru, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos especialistas em oncologia, hematologia, mastologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, endocrinologia, além de enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de um time de colaboradores que prezam pelo melhor cuidado a todos os pacientes e seus familiares. A clínica oferece consultas médicas, infusões de tratamentos antineoplásicos e de outros imunobiológicos, enfermeira navegadora para agilizar a realização de exames e de procedimentos, além de acompanhamento médico durante internações hospitalares e muito mais. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e a segurança necessária ao paciente. Todas as condutas adotadas pela equipe médica estão amparadas nas melhores evidências científicas e em diretrizes globais para manejo dos mais variados tipos de cânceres.
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