A NAFLD está fortemente associada a fatores como sedentarismo, doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, obesidade, dislipidemia e hipertensão arterial), genética, dieta com teor alto de gordura saturada, carboidratos de baixo valor biológico, dieta com teor baixo em antioxidantes e gorduras poli-insaturadas, entre outros fatores. Na maioria das vezes, a esteatose hepática é assintomática, e costuma ser descoberta pelo paciente apenas quando o mesmo busca atendimento médico devido a outras condições.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, a mudança de hábitos é capaz de reverter o problema. Por isso, os pacientes devem buscar acompanhamento médico e nutricional, além de adotar um estilo de vida saudável, com prática de exercícios, redução de peso e alimentação adequada, menor consumo de açúcares, carboidratos, gorduras trans e saturadas, e maior consumo de fibras e antioxidantes.
“Um plano alimentar é essencial para o bom funcionamento do metabolismo, onde uma intervenção aguda em pacientes com esteatose hepática é individualizada e vista como único tratamento possível para patologia. Uma dieta com os alimentos necessários, acompanhada da prática de atividade física e perda de peso, vai favorecer a redução da concentração de gordura no fígado”, explica a nutricionista da Clínica Três Marias, Thais Leal.
Assessoria de imprensa